O diálogo de Axel Honneth sobre a filosofia do direito de Hegel
DOI:
https://doi.org/10.22370/rhv2021iss18pp45-64Palabras clave:
luta por reconhecimento, consciência, estado natural, liberdade, vontadeResumen
O artigo presente tem dois objetivos principais. Em primeiro lugar encontra-se uma análise detalhada da fórmula argumentativa de “reconhecimento”, ou seja, de “luta por reconhecimento”, usada por Hegel nos seus fragmentos jenenses sobre o sistema da filosofia e especialmente a filosofia do espírito. É necessário determinar antecipadamente por meio de uma interpretação precisa o conteúdo daquela expressão, para criticar e comparar, depois, seu significado original em Hegel com o uso teórico por lado de Honneth, especialmente para corrigir e explicar a função da “luta por reconhecimento”, mesmo no seu agravamento como “luta por vida e morte”, em relação à gênese do estado do direito. Em segundo lugar, a figura de “reconhecimento” é relacionada à Filosofia do direito de Hegel na versão da publicação do ano 1820. Nesta obra, o reconhecimento faz parte da teoria das “instituições”, que é analisada por Honneth também. Apesar dos méritos do autor contemporâneo ganhados pela tentativa de integrar uma teoria clássica filosófica numa concepção da justiça na sociedade de nossos tempos, será constatada um erro de interpretação, i.e., compreender uma instituição como uma simples comunidade social da comunicação (ou intersubjetiva). Por essa razão, a conclusão baseada num comentário crítico tem de conter uma recomendação negativa, i.e., não seguir esses traços da interpretação, mas, antes, defender e consultar os textos originais de Hegel.
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Citas
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