A brincadeira “fora de hora”: afirmação, fruição e os impasses da ação de crianças na escola
DOI:
https://doi.org/10.22370/ieya.2018.4.1.936Palabras clave:
escola, brincadeira, açãoResumen
Se o controle e a colocação de normas por parte dos adultos hoje não se faz sem tensões e questionamentos, a ação de crianças é parte fundamental desta tensão. Pensamos aqui em ações através de um viés que não somente o de resposta ou provocação; a ação “fora de hora” (que escapa às regras, normas e demandas ou que incomoda, foge ao esperado) é ação expressiva, criativa e afirmativa, como apontado por Winnicott (1975), não necessariamente se colocando contra algo. Como parte do desenvolvimento empírico do trabalho, foram realizadas onze oficinas em três escolas no total – duas municipais e uma privada. As oficinas convidaram as crianças a fazerem desenhos sobre o que imaginavam da situação descrita pela frase, inspirada em alguns registros de ocorrência encontrados: “os alunos fizeram gracinhas e os outros riram”. Além disso, foi feita uma de análise de registros de ocorrência referente a turmas destas séries. Os resultados mostraram que as brincadeiras em sala de aula ocupam lugar fundamental no cotidiano dos participantes, de maneira que a interação entre crianças é fundamentalmente perpassada por esta. Com a brincadeira, é possível serem co-criadoras neste espaço, re–criando o espaço da sala de aula, os objetos e as relações nesta realidade escolar. Destaca-se, aqui, também, a concepção de Winnicott de que a ação criativa necessariamente afeta o ambiente, na medida em que envolve certa expansidade. Este afetamento leva a impasses que não podem ser controlados de antemão; fazem parte da complexa trama relacional do convívio na escola de maneira a serem acompanhados e elaborados permanentemente.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los investigadores(as), académicos(as) y profesionales de la educación que envíen originales para su evaluación por IEYA deberán asegurarse que los artículos cumplen con las instrucciones a los autores(as).
La Revista IEYA y cada uno de sus artículos están licenciados por Creative Commons 3.0.
El proceso editorial completa no supone ningún costo económico para los autores(as).
La Revista IEYA proporcionará un DOI a cada artículo.
Por último mencionar que en pos de la transparencia del proceso de revisión doble ciego, cada autor(a) recibirá la evaluación realizada por los revisores externos, lógicamente sin conocer la persona(as) que han realizado dicha evaluación.